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Alopecia androgenética: entenda mais sobre a calvície transmitida hereditariamente

Durante a juventude, nossos cabelos são saudáveis e devidamente preenchidos em nosso couro cabeludo. Com o passar dos anos, muitos homens e mulheres começam a ter perdas de cabelo e falhas no couro, a ponto de abalar consideravelmente a autoestima e a confiança.

As falhas e o afinamento dos fios podem ter relação com diversos fatores, tais como ambientais, alimentares, hormonais e genéticas. E é justamente sobre este último fator principalmente é que conversaremos aqui, aquela queda de cabelo na qual os genes já estão pré-determinados a ocasionar a perda de cabelo com o passar dos anos.

O que á a alopecia androgenética?

A alopecia androgenética é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. Sua ocorrência e desenvolvimento dependem da interação de fatores endócrinos e predisposição genética.

Ela é caracterizada pela miniaturização folicular progressiva do cabelo, causada pela ação dos andrógenos nas células epiteliais de folículos pilosos geneticamente suscetíveis em áreas andrógeno-dependentes. Ou seja, há regiões em nosso couro cabelo que estão suscetíveis à queda por relações já determinadas geneticamente.

Para ficar mais didática a nossa compreensão, veja toda a origem da terminologia:

Alopecia: perda temporária ou definitiva, senil (postergada) ou prematura, total ou parcial, de pelos ou cabelos.

Andro: hormônios androgênicos (masculinos) – as mulheres também possuem, mas em quantidades inferiores, como a testosterona, por exemplo.

Genética: hereditariedade; estrutura e função dos genes e a variação dos seres vivos.

Dessa forma, percebemos que este tipo de perda capilar está diretamente relacionado ao que herdamos de nossos antepassados.

Ao longo da vida, cerca de 80% dos homens brancos e 50% das mulheres brancas apresentarão algum grau de calvície. Curiosamente, em negros e asiáticos, a prevalência é bem menor. Com o passar da idade, a incidência cálvica vai aumentando consideravelmente. Geralmente seu aparecimento mais visível ocorre em torno dos 40 a 50 anos, embora seu início possa se dar na adolescência.

Quais são os sintomas mais frequentes?

De um modo geral, a alopecia androgenética propicia um afinamento dos fios, deixando os cabelos ralinhos. O couro cabeludo, com o desenvolver da disfunção, vai ficando mais aberto, com espaçamentos cada vez mais visíveis.  

Com a perda dos fios de cabelo mais antigos, novas hastes capilares surgem. Porém, sua fase de crescimento se torna mais curta. O cabelo cresce por um tempo menor (diminuição do tempo no ciclo da fase de crescimento – fase anágena), e também há um processo de miniaturização do folículo piloso, em que as hastes capilares vão diminuindo a ponto do folículo não produzir mais fios.

Há um processo diferente na alopecia androgenética no homem e na mulher. Na alopecia androgenética masculina, as áreas inicialmente afetadas tendem a ser as entradas (localizadas na região frontal do couro) e a coroinha. Veja abaixo:

Foto 1. Homem com alopecia androgenética padrão masculino.

Já nas mulheres, a região central é mais afetada. No caso delas, pode haver relação direta com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo.

Foto 2. Mulher com alopecia androgenética padrão feminino.

Alopecia Androgenética como consequência hormonal e genética:

O hormônio testosterona (mais presente em homens, mas também contido no organismo feminino em níveis menores) é convertido em di-hidrotestosterona (DHT) pela ação de uma enzima chamada 5-alfa-redutaze. O DHT se conecta a receptores presentes nos folículos pilosos (estrutura composta pelos órgãos formadores do cabelo), resultando em alterações biológicas responsáveis pela calvície naquelas pessoas geneticamente predispostas.

Fazendo novamente uma diferenciação entre os gêneros: a calvície masculina não ocorre por excesso de hormônios androgênitos. O que acontece é que o folículo piloso tem uma sensibilidade maior a estes hormônios. E este processo ocorre com mais frequência exatamente nas entradas e na região da coroinha, sendo essas regiões as primeiras a serem afetadas.

Nas mulheres, o papel desses hormônios ainda não está bem esclarecido. Em algumas delas, notamos a evidência da relação com a parte hormonal andrógena. Porém, em parte considerável feminina, não se identificam sinais de uma ação androgenética necessariamente. Por tal razão, está surgindo um novo termo para este tipo de calvície em mulheres: alopecia de padrão feminino, sendo uma classificação mais abrangente.

Como tratar a alopecia androgenética?

Em 2022, dispomos de tecnologia avançada para tratar das alopecias como um todo, inclusive a pré-disposta geneticamente.

Tecnologias como o microagulhamento e a intradermoterapia, nas quais são introduzidas no couro cabeludo substâncias nutritivas e incentivadoras de crescimento capilar, são ferramentas importantes no processo de melhoramento do quadro androgenético.

Além disso, fotobiomodulação, eletroterapia e vacuoterapia são outros exemplos de procedimentos que auxiliam consideravelmente no tratamento contra a alopecia androgenética. Todos esses recursos são encontrados aqui na Clínica Cabelo e Saúde! 😊

Nutrição adequada, regulação do sono e amenização dos estresse são fatores de extrema importância a fim de contermos o avanço da calvície.

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