Microagulhamento: como esta ferramenta ajuda na queda de cabelo?

As tecnologias vieram para nos auxiliar e revolucionar a maneira de pensarmos e executarmos as mais diferentes atividades da vida humana.

Na área da saúde, a tecnologia se faz bastante presente, para ajudar nos diagnósticos e respectivos tratamentos. Exames de sangue a vácuo, utilização de microcâmeras em cirurgias, realização de procedimentos envolvendo células tronco… enfim, lista infinita de recursos que até pouco tempo atrás não imaginaríamos ter acesso.

Com relação à nossa saúde da pele, na qual engloba também a do nosso couro cabeludo, temos uma tecnologia que veio beneficiar e muito os tratamentos que buscam fortificar e nutrir essas áreas tão importantes do nosso corpo: o microagulhamento! Vamos conversar um pouco e dar noções pontuais neste texto sobre este procedimento moderno e eficiente contra as disfunções capilares.

Microagulhamento: é um procedimento que consiste em diversas microperfurações na pele, utilizando-se de finas agulhas metálicas, tendo por objetivo a busca por uma série de benefícios à saúde da pele, tais como a diminuição de cicatrizes, estrias, rugas e manchas na pele. Seu uso também pode ser direcionado à saúde dos cabelos, levando substâncias importantes para a nutrição e tratamento do couro cabeludo.

Microagulhamento no couro cabeludo:

Para o tratamento de alopecias e outras disfunções capilares, o microagulhamento é um recurso moderno e eficaz para levar os nutrientes certos ao couro cabeludo, além de auxiliar a pele no processo de absorção dessas substâncias.

Na prática clínica, os tratamentos são realizados principalmente por meio de duas ferramentas, vejamos abaixo quais são.

• Caneta de microagulhamento – Dermapen: é uma espécie de caneta elétrica com diversas microagulhas na ponta, sendo excelente para a realização de indução percutânea no couro cabeludo, auxiliando na absorção de ativos importantes nos tratamentos. Há modelos inclusive que trabalham com 36 microagulhas de titânio simultaneamente. Após o uso, elas são devidamente descartadas.

• Dermarroler: outra opção para o microagulhamento é esta espécie de rolo. Também auxilia na permeação de substâncias no couro cabeludo, função em comum com a caneta. Éle é composto por um número bem superior de agulhas em relação à dermapen. Há modelos com cerca de 540 microagulhas! Atualmente, seu uso está sendo diminuído devido à preferência pela caneta – considerando ser um procedimento menos invasivo e doloroso.

Quais substâncias são utilizadas no tratamento?

Os ativos utilizados no couro cabeludo variam de acordo com o paciente, a depender de sua disfunção. Há substâncias que visam trabalhar em questões hormonais, outras na parte nutricional do couro. Tudo dependerá da avaliação do especialista e do protocolo de tratamento devidamente elaborado ao caso concreto.

Para fins de queda de cabelo, substâncias comuns em tratamentos são o minoxidil e a finasterida. Em linhas gerais, o minoxidil é responsável por promover a vasodilatação sanguínea de modo eficiente, aumentando, por consequência, a nutrição capilar e propiciando crescimento do fio de cabelo. Já a finasterida é um medicamento que age inibindo a produção de hormônio responsável pela queda de cabelo.

Entretanto, mesmo havendo tais substâncias, não necessariamente seu uso será efetuado. Cada caso é um caso! Há profissionais que inclusive evitam este tipo de tratamento por preferirem tratamentos mais naturais, como a exemplo de óleos essenciais e argilas.

Além disso, multivitamínicos e aminoácidos também são bastante utilizados no microagulhamento para caso de queda de cabelo – tudo a depender, repetimos, da contextualização da situação do paciente.

Há contraindicações?

Para um uso responsável, a se evitar anormalidades no couro cabeludo, é importante que a região esteja saudável – sem processo inflamatório, alergias, coceiras ou foliculites. Além disso, não deve utilizar desta tecnologia pessoas que tenham câncer de pele, hemofilia e queimaduras. Importante também não utilizar o instrumento em cima de verrugas ou outras enfermidades contidas no couro.

Assim, as microagulhas necessitam penetrar em um couro cabeludo apto para sofrer a pequena lesão e, consequentemente, absorver as respectivas substâncias sem nenhum tipo de consequência negativa para o paciente.

É válido e vantajoso utilizar o microagulhamento?

A resposta é sim! Há diversas vantagens importantes para utilizar o microagulhamento no tratamento de disfunções capilares. Ele não provoca danos significativos na pele, apresentando rápida recuperação cutânea. A pele se torna mais densa e menos suscetível ao fotodano, como por exemplo aos raios ultravioletas emitidos pelo sol.

Além disso, tende a apresentar resultado efetivo com poucas sessões, sem prejudicar as demais técnicas utilizadas durante o protocolo do tratamento.

Por fim, salientamos que embora a foto do post faça alusão ao dermaroller, colocamos como ilustração a um dos tipos de microagulhamentos usados no mercado. Porém, informamos que na Clínica Cabelo e Saúde, apenas a caneta de microagulhamento (dermapen) é utilizada nas sessões!

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Bibliografia:

1. Dr. André Amado. Microagulhamento capilar para calvície feminina. Disponível em http://clinicadrandreamado.com.br/microagulhamento-capilar-para-calvicie-feminina/. Acesso em 29/09/2022.
2. Dra Telma Giordani. Microagulhamento com drug delivery. Disponível em https://dratelmagiordani.com.br/tratamento/microagulhamento-com-drug-delivery/. Acesso em 29/09/2022.
3. Pedro Ballejo e Franciele Madeira. Minoxidil: por que este fármaco é tão popular para queda de cabelo? E afinal, funciona mesmo? Disponível em https://cabeloesaude.com.br/minoxidil-por-que-este-farmaco-e-tao-popular-para-queda-de-cabelo-e-afinal-funciona-mesmo/. Acesso em 29/09/2022.
4. Coisa de Pele dermatologia. O que é o microagulhamento com roller ou caneta. Disponível em https://coisadepeledermatologia.com.br/microagulhamento-com-roller-ou-caneta. Acesso em 29/09/2022.
5. Dra. Luciana Pepino. Microagulhamento (IPCA). Disponível em https://www.lucianapepino.com.br/procedimentos-esteticos/microagulhamento-ipca/. Acesso em 29/09/2022.